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Letters and words

Letters and words

old school - 9

Caro Leitor,

a difícil escolha deste mês recai num filme velhinho, ainda a preto e branco. Trata-se de um filme de terror gótico, também apelidado de melodrama e comédia negra, com Bette Davis e Joan Crawford de 1962. Veja-o e escolha a melhor designação.

What ever happened to Baby Jane? foi um filme marcante para a carreira de ambas as atrizes reposicionando-as novamente como sucessos de bilheteira e Bette Devis foi, inclusive, nomeada para um óscar pelo seu trabalho. Não ganhou a estatueta  e a campanha contra ela levada a cabo por Joan terá  decerto ajudado. 

O filme possui uma história interessante com temas incrivelmente contemporâneos como a fama enquanto criança e os abusos que os jovens  entertainers sofrem ou que fazem outros sofrer (muito ao género de Toddlers & Tiaras do TLC),  a difícil transição para o mercado de trabalho adulto e a possibilidade do fim da fama,  e ainda as rivalidades do showbiz. Isto são apenas alguns dos temas mais óbvios abordados nesta película. E  se isso não bastasse para aguçar a sua curiosidade, então, Caro Leitor, fique sabendo que as duas atrizes que partilham a tela praticamente sozinhas neste filme eram na vida real atrizes rivais e inimigas. Tendo este conhecimento em mão, será interessante (re)visitar o filme e ver até que ponto as belíssimas atrizes nada deixam transparecer dessa animosidade, só mesmo o essencial para o papel.

Vi o filme há muito, muito tempo, e na verdade estava esquecido. Lembrei-me dele no ano passado aquando da noticia trágica e estúpida da morte do promissor ator Anton Yelchin. Veja os primeiros minutos do filme e perceberá a alusão. Lembro-me que quando o vi, já nos meus 20 anos, gostei imenso da trama, das interpretações e, é claro, do twist!

Eu vou rever o filme. E você?

 

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Bailinho (final)

Caro leitor,

dia 14 de julho - quinto e último dia na ilha da Madeira.

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Demos um pulinho ao Mercado dos Lavradores, imprescindível para ver toda a variedade de frutas, flores e muitas outras coisas que a Madeira oferece. É um mercado bonito e simpático e muito cheiroso, onde os aromas dos frutos voam pelos ares de mãos dadas com os aromas das ervas e dos chás.

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As gentes simpáticas oferecem a prova dos diferentes tipos de maracujá, para que leve alguns, claro. É difícil resistir, por isso sugiro que não vá no último dia, para que tenha oportunidade de comprar e provar...

E depois mais uma volta pelo centro, desta vez com direito a entrar na sé catedral do Funchal.

Deixamos Funchal pela última vez e voltamos à Prainha, mais uma vez para uma visita rápida, mas desta vez para descer até à praia e sonhar com uns adiados banhos de sol. Foi aqui que tirei a única foto que possuo que mais se assemelha a uma ilha paradisíaca - a que abre a carta...

Depois o regresso ao hotel para o check-out e após um almoço simples rumámos ao aeroporto que possui, para além de uma vista magnífica, um simpático jardim onde pode observar algumas plantas autóctones.

Fica o desejo de voltar para fazer o que ficou por fazer - as imensas levadas!