Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Letters and words

Letters and words

Old school - 11

Caro leitor,

este penúltimo filme que aqui coloco surge da intenção, de algum modo falhada, de colocar aqui, nesta gaveta de oldies, exemplos dos mais variados géneros cinematográficos. Entre outros, faltava-me um musical. A verdade é que os musicais não são o meu género. Gostei de "Chicago" e "Les Misérables", mas são exceções, muito devido à história que cantam.

Poderia ter optado por um filme de ficção cientifica, muito mais my "cup of tea", mas o tempo urge e este foi o que me veio à lembrança.

Jesus Christ Superstar, produção de 1973, foi um filme controverso. Acompanha a semana que antecede a crucificação de Jesus e mistura o religioso e de época com o profano e moderno. A verdade que devo ter gostado muito, pois andei durante algum tempo a cantar o início de Everything's alright e lembro-me de fazer retroceder a cassete VHS vezes sem conta para ver determinadas partes, como por exemplo esta canção.

image-w1280.jpg

A mensagem que a canção transmite é intemporal e,  mais do que a qualidade do filme, é esta a memória que perdura em mim. Ainda hoje consegui cantar a canção. Yes, I've tried it.

"Try not to get worry

Try not to turn onto problems that upset you

Don't you know

Eveything's all right

Yes, everything's fine

And we want you sleep well tonight

Let the world turn without you tonight

If we try we'll get by

So forget all about us tonight."

 

 

 

Oh my God!

london.jpg

london2.jpg

london3.jpg

 

Caro Leitor,

As fotos podiam ter sido tiradas hoje - se não tivessem sido tiradas há quase um mês.

As fotos podiam ter ficado manchadas a vermelho - se já não tivessem sido gravadas na minha memória associadas a todas as cores do arco-íris.

Estas fotos remetem-me para momentos felizes, mas também me fazem lembrar do quão sortuda eu sou, no matter what I may think at the end of the day.

My heart goes to all of those who lost something/someone today near Big Ben.

Balanço final: 4 mortes, 20 feridos, Reino Unido em alerta total.

Quando é que isto vai parar?

Afinal tudo pode ser mortífero e causador de terror, até uma faca de cozinha e um carro da Hyundai.

Quais bombas? Isso dá muito trabalho. Saio de casa, não sem antes passar pela cozinha e assaltar a gaveta das facas e depois do rotineiro carpooling dos miúdos do bairro sigo com o meu Hyundai para varrer a ponte Westminster... (plano fictício do atacante)

P.S. Num tom mais leve, prevejo uma queda nas vendas da Hyunday no Reino Unido...

 

Hello London!

img1490045992954.jpg

Caro Leitor,

 

Dei um saltinho a Londres na pausa letiva do Carnaval  e foi mesmo apenas um saltinho e, de facto, soube a isso.  Três dias são poucos para conhecer a cidade de Londres, principalmente se estivermos dependentes dos horários de inverno e do tempo britânico. Algumas atrações fecham as 16h30/17h e a luz das 15h mais parece a nossa luz das 17h.

Há de facto muito para ver e muitas das atrações levam o seu tempo a serem vistas, com ou sem filas. Há museus e palácios, torres e pontes, réplicas de teatros e teatros modernos, parques e jardins, rios e canais, performances de rua ("busking") e perfomances mais elaboradas, pubs e mercados, ruas e praças, e muito, mas muito, para palmilhar. Andámos que nos fartamos e mesmo assim ficaram coisas para ver ou experienciar na totalidade.

Perguntará o leitor mais atrevido se me fartei de ouvir o sotaque inglês/londrino e dir-lhe-ei que infelizmente não. Muito sotaque brasileiro e francês se ouviu, mas o predominante foi mesmo o espanhol. !Que están por todas partes! Nas lojas, bares, restaurantes, supermercados, lojas de souvenirs, nas bilheteiras são poucos os verdadeiros ingleses. Nos meios de transporte já se vê um pouco mais, mas ouve-se ainda pouco. Do que me lembro, ouvi apenas um pouco de uma conversa de um casal no metro (e o cansaço era tanto que foi mesmo um pouco) e de um par de namorados no comboio para Gatwick. O rapaz era o típico inglês, cabelo de cor de areia molhada, olhos da cor do céu, pele ainda não beijada pelo sol. Sem olhar muito para eles, não fosse a namorada tipicamente inglesa também sentir uns ciúmes latinos,  foi esta a conversa que me foi entretendo, não tanto pelo conteúdo, mas sim pelo som suave que saia das suas bocas e pelo facto de que não me ia embora sem ver o "meu típico" inglês.

Mais detalhes numa próxima carta.