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Letters and words

Letters and words

Crise (de meia idade)

Caro Leitor,

Já vi Locke and Key e  Stranger Things  e aguardo as últimas temporadas. Acabei de ver Dark e  agora embrenhei-me na  The Rain . Será uma crise de meia idade, isto de ver séries que os teens andam a ver?

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Sobre Stranger Things, devo dizer que gostei muito da 1ª temporada e que apesar de ser a 1ª a minha preferida as outras não dececionaram, ainda que por vezes fique espantada com a capacidade dos miúdos entrarem em lugares de alta segurança. Pois bem, se ainda não viu esta série e de alguma forma este desatualizado post lhe parecer futurístico, então fique a saber, sem que lhe revele muito do enredo, que a série é uma espécie de uma união de facto entre o Conta Comigo ( Stand by me ) e  The Goonies . 

Sobre Locke and Key, que estreou em fevereiro de 2020, basta dizer que numa casa escondem-se segredos e chaves mágicas que a família Locke (os filhos)  vai encontrando. Cada chave possui um poder fantástico que todos um dia desejámos ter. Ah, e há uma vilã. E há um twist - e não é o twist das chaves a entrarem na fechaduras.

 

Dark é talvez a série com mais conhecimentos/teorias cientificas que já alguma vez vi. E a terceira temporada é prova disso - é quase tão difícil de a acompanhar como uma aula de física/mecânica quântica. Vai precisar de estar muito atento para perceber todos os detalhes, mas nada que uma passagem pelo youtube não resolva (basta só ver os milhares de vídeos onde se explicam todos os passos da série existentes neste canal). Imaginem Einstein a jogar com um amigo cientista. Um brilhante. Um qualquer. Imaginem esses dois a jogar ao Quem é Quem e ao Peixinho ao mesmo tempo. Ah, e sempre em alemão. Pois, é mais ou menos isso o enredo de Dark. (Vejam a série e depois diga-lá se não tenho razão).

A terceira e última temporada dececionou-me um pouco, um pouco ao estilo de LOST, mas que séries, tirando as de comédia, é que não fizeram isso? Poucas. Muito poucas.

Estou no início da segunda temporada da The Rain, série dinamarquesa, onde uma chuva exterminadora leva a um apocalipse. É uma espécie de The Walking Dead, sem zombies, e onde as personagens principais são jovens, com cenas do filme The Hulk à mistura. Ups, revelei demasiado. Mas a segunda temporada já começa a ser muito previsível, principalmente para quem via The Walking Dead, temporadas 1 a 5. Não me parece que vá acabar bem. Parece-me que a partir daqui é um pouco downhill.

Bem, com esta crise global, parece que vamos ter que esperar mais de um ano pela nova temporada de Locke and Key e apesar de a quarta temporada de Stranger Things  já ter começado a ser gravada foi interrompida devido à covid-19. Quanto a The Rain, a nextflix não pretende fazer uma quarta temporada e, não tendo visto como acaba, não sei se acaba deixando em aberto uma nova temporada, mas há quem fale que uma outra empresa do género poderia pegar na história e dar-lhe continuação. Vai depender da crise!

Visualizações

Caro Leitor,

1345 visualizações do post referente ao Passadiço da ria de Aveiro. Um recorde! Um recorde talvez muito pequenino no mundo dos super-blogues, um recorde muito à custa do destaque dado (aqui vai o meu muito obrigada ao senhor "destaques"), mas ainda assim um recorde. E isso põe-me a pensar (em inglês I couldn't help but wonder, dupla homenagem a duas personagens, Lauro Dérmio e Carrie Bradshaw): será que anda tudo sedento de novas experiências? Será que metade de Portugal não conhece o que é português? Ou será que afinal a publicidade do "vá para for cá dentro" não é suficiente(mente apelativa)?

Passadiço da ria de Aveiro

Caro Leitor,

O passadiço da ria de Aveiro acompanha a ria e a floresta e é acessível a todos.

Percorri-o em meados de julho e nele encontrei talvez uma dúzia de caminhantes, alguns corredores e ciclistas, provando que a acessibilidade do percurso é grande: não só permite o acesso a todos pois é um percurso  plano, mas também permite a prática dos mais variados desportos. O percurso linear de 5 km começa junto a um parque de estacionamento em Esgueira e leva-o até Vilarinho.

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A ria de Aveiro estará sempre do seu lado esquerdo, mas nem sempre a verá na sua abundância. O percurso foi feito da parte da manhã e o que mais vi foi lama.

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Os sapais tem algum beleza e decerto um olhar mais profissional poderá fazer aqui fotos fantásticas. Para além dos terrenos lamacentos, poderá encontrar bosques e pinhais e muita variedade de flora e fauna.

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Outra paisagem presente neste percurso são os barcos, encalhados por causa da maré baixa.

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O fim do percurso de 5 km é junto a uma ponte, a Ponte Caída

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mas poderá continuar junto ao rio Vouga, num caminho de terra batida que se encontra à direita.

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Pela sua acessibilidade e proximidade e tendo em conta que duas visitas a este local não trarão as mesmas impressões, julgo que é um bom passadiço.  Pode sempre experimentá-lo em maré cheia e vazia no verão, época mais propícia a longas caminhadas,  mas no fim do outono deve ser uma experiência ainda melhor. 

Disponibilize 1h30, para o percurso, com tempo para fotos e um snack pelo meio da manhã ou tarde. Demorei talvez 2 horas porque fiz um pouco do percurso junto ao rio Vouga. Leve protetor porque muito do percurso é ensolarado.

 

 

 

 

Passadiço de Fiães, Santa Maria da Feira

Caro Leitor,

A poucos quilómetros do Porto, fica este pequeno e tranquilo passadiço. Marque rota até Fiães e encontrará um de dois parques de estacionamento. O passadiço linear tem pouco mais de 1 km e fará um pouco mais de 2 km para regressar ao seu parque de estacionamento. 

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No entanto, há uma parte do percurso que o levará por uma pequena extensão de passadiço em madeira e depois terra batida, mas eu não fiz essa parte. O passadiço tem duas bifurcações - uma, que explorei, leva a um terreno de terra batida e que presumi que fosse uma outra entrada e outra que deverá ser esta de que vos falei em cima.

Deixo aqui um vídeo que vi antes de explorar o passadiço e que mostra esse percurso alternativo. Como verão pelas minhas fotos, a vegetação invadiu o passadiço e está muito diferente! 

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O passadiço acompanha quase sempre o rio Uíma e a vegetação selvagem encanta-lo-á. Também encontrará alguns terrenos agrícolas, como por exemplo um milheiral.

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Encontrará informações ao longo do caminho, sobre a flora e fauna, mas algumas já estão desgastadas pelo tempo.

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A vegetação que cresceu desde a sua construção invadiu o passadiço e sem lhe roubar espaço passou-lhe por cima e por baixo.

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Há bancos ao longo do percurso onde pode descansar se precisar ou para contemplar o que o rodeia.

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É uma passadiço muito fácil de ser percorrido e acessível a todos pois não tens desníveis. A única subida poderá ser a da torre de vigia a meio do percurso.

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Como observou, o passadiço estava praticamente deserto e apesar de ter encontrado algumas pessoas, foram mais os momentos em que andamos sozinhos do que acompanhados.

No entanto, acho que o passadiço poderia ter à entrada um mapa do percurso para que se pudesse verificar para onde nos levam algumas das bifurcações. Como já referi, fiz pouco mais de 2 km, mas há quem diga que o percurso tem quase 4 km.

 

 

 

A (prolongada) preparação para a (adiada) viagem

Caro Leitor,

Quando pensa na Escócia, certamente lhe surgem imagens como esta

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(a icónica gaita de foles e o famoso tecido das Hébridas Exteriores, tweed),

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(a bravura de um povo com uma predisposição para a maquilhagem exagerada),

ou esta

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(o famoso kilt, incompreendido por todos os que não escoceses, com a montanha escocesa como pano de fundo),

ou ainda esta

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(o famoso monstro do Loch Ness, Nessie para quem já o conhece de longa data).

Hoje em dia, o leitor atento deverá ver surgir na sua mente esta imagem

 

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que, dizem os olhares mais atentos, poderá reunir num só espaço tudo o que é escocês . O kilt, o tweed, as montanhas de difícil acesso, a bravura de um povo - desta vez com uma predisposição para poses de modelo - são facilmente identificados. A gaita de foles seria de certo a música ambiente e o seu som ainda não se consegue transportar numa imagem. Ok, admito que a "presença" desta é um pouco rebuscada. Mas e o monstro Nessie, consegue descobri-lo? Encontra-se algures na imagem e se não o consegue ver, não está decerto habituado a fazer aqueles jogos de "descubra onde está"). Pois, à primeira vista pode ser difícil, mas se o leitor for fã da série Outlander,  protagonizada por este senhor, estará por esta altura a identificar o sítio de esconderijo deste monstro. 

Hoje acordei com a notícia de um descarrilamento de comboio na Escócia e resolvi partilhar aqui este post incompleto, por razões que me ultrapassam , sobre a preparação para a viagem de 2020 à Escócia. Infelizmente, este post não foi publicado na altura devida - março 2020. Infelizmente a viagem não se realizou julho/agosto 2020. Ficou apenas adiada. 2021 será o ano!

Não planeara andar de comboio pela Escócia mas a viagem levar-nos-ia até bem perto de Stonehaven, pelo menos até ao Castelo Dunnottar.

O resto do post seria para explicar todo o processo pré-viagem, processo que me dá bastante gozo. Fica este resto de post adiado também, para quando recomeçar a sonhar. Boas férias e/ou bons sonhos!