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Letters and words

Letters and words

Irlanda -7º e 8º dias (Galway - Connemara - Clifden - Kylemore Abbey)

Caro Leitor,

Dia 1

Chegámos a Galway bastante cedo. Estacionámos nas imediações da catedral de Galway,  atravessámos o rio e seguimos a música (talvez fosse só a música que ia nos nossos corações, julgo que as ruas deste lado do rio estavam até bem calmas e ainda não se ouvia o rumor do que viriam a seguir).

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As pessoas conviviam nas margens do rio, aproveitando os últimos raios de sol e a calma  e o nosso cansaço convidavam ao descanso por aquelas margens. Mas mesmo assim, seguimos caminho, em direção ao centro da cidade.

Entrámos no Latin Quartier que estava movimentado naquele dia.

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Muitos turistas, muitas pessoais locais, e também muitos que tinham vindo para as famosas Galway Races e como tal vestidos a rigor.

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Vimos várias modas de chapéus e de fatos de cerimónia. Alguns interessantes mas muitos "faux-pas". Não tenho registo de nenhuma das maravilhas, só dos desastres, mas aqui fica uma amostra do que se podia ver por ali.

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Muitos aproveitavam o momento para relaxar junto ao rio comer algo e beber muito.

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Passeámo-nos pelas ruas e ruelas, tomando nota das vibrantes e memoráveis lojas que faziam do Latin Quartier o sítio pitoresco que é.

 

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Outros, como nós, procuravam já um sítio para jantar. 

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Muito boa esta pie.

Depois regressámos, por volta das 21h, ainda a luz solar não deixara os céus de Galway,

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e vendo a porta da catedral aberta, tristes por não a termos podido visitar, atrevemo-nos a entrar e a indagar. Deixaram-nos entrar. Decorria um ensaio de órgão e fomos recebidas pela música que emanava lá ao fundo do órgão da catedral.

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A catedral é deveras bonita tanto no seu exterior quanto no seu interior, e merece por isso uma visita.

Dia 2

Depois de uma noite bem descansada e de um pequeno-almoço tomado sem pressa, aproveitando a calma que reinava a na casa que nos acolhia, partimos rumo a Connemara.

O parque nacional de Connemara é algo de uma beleza indescritível. A isolada estrada que o atravessa permite, no conforto da viatura, apreciar as mais variadas paisagens. Surgem lagos num piscar de olhos e nem sempre se tem a oportunidade de os fotografar. Surgem montanhas cujas cores variam conforme a luz do dia. Surgem vales e cursos de água que timidamente nos recebem.

No percurso, fomos molhar os pés à calma praia Dog's Bay. Eram 10 horas e a praia, situada numa pequena baia, estava praticamente deserta.

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Esta praia, para além da beleza das suas águas turquesas cristalinas e da sua branca e suave areia, tem a particularidade de estar de costas voltada para uma outra praia, Gurteen. Ambas as praias estão separadas por dunas extensas e assemelham-se na clareza das suas águas e na suavidade dos seus areais.

Passamos por Clifden, uma cidade pitoresca, pois queríamos fazer a Sky Road Loop, uma rota circular de 16 km e que não tivemos problema em encontrar, devido à sinalética rodoviária. A paisagem é bonita e distinta do que vimos e esta estrada é considerada um das mais bonitas na região.

Chegámos a Kylemore um pouco antes das 12h30 e passeámo-nos pela parte gratuita. O objetivo não era visitar a propriedade.

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Como se pode ver pelo mapa, a propriedade é extensa e, pelos 14 euros de adimissão, oferece muito para ver. No entanto, é possível vislumbrar a Kylemore Abbey e tirar fotos à mesma e à serena paisagem que a rodeia.

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Dentro poderá encontrar uma pequena loja onde terá acesso a algumas curiosidades. Ficará a saber um pouco sobre bela e moderna Duquesa de Manchester que aí viveu uma vida que muito se assemelha a Downtown Abbey, mas também sobre Mitchell e Margaret Henry, os fundadores de Kylemore e como a esta construção fora uma prova de amor de Mitchell pela sua mulher. Gostei particularmente da carta manuscrita e das fotos que atestam a beleza de Helena Zimmerman.

Metemo-nos à estrada. Ainda tínhamos 300 km para fazer de volta a Dublin.

 

P.S. I love you Dog's bay beach.